12 de julho de 2001
Eu escolhi um "parto natural" numa casa de parto, pois teria a possibilidade de realizar o parto na água. Tive a sorte de encontrar uma enfermeira-obstetra que tem uma filosofia profissional baseada em respeito, liberdade e dignidade.
Quarta-feira
3:00 As contrações me acordam. Comi, tomei um banho demorado e fiquei curtindo as sensações do parto. Eu continuei ativa, ficando "de quatro", dançando, caminhando ou me apoiando no sofá. Existe uma certa serenidade em estar sozinha, especialmente durante o parto. Um momento espiritual, só eu, o meu bebe e Deus. Senti-me forte, abençoada e conectada a tudo.
Quinta-feira, 12 de julho.
6:15 Chegamos na casa de parto. A parteira conversou comigo e checou a minha dilatação: 7 cm. Fiquei feliz! (Perdi noção do tempo)... Lembro que entrei na banheira e parei de comunicar com palavras.
"sala de parto"
16:27 Depois de um longo período explosivo dentro da banheira, a cabeça da bebê nasceu e entre uma contração e outra sai da banheira e fiquei de cócoras no chão do banheiro. Ali mesmo dei à luz a minha filhinha. Seu corpinho saiu lentamente, seus ombros... Mais uma contração e finalmente todo seu corpo escorregou. Que alivio! Que felicidade!
19:00 Já estávamos em casa na nossa cama, todos exaustos e muito, muito felizes.
Fiquei satisfeita com o parto. Tive liberdade o tempo todo. Eu tomei as decisões.
Fui para casa sem episiotomia, sem pontos, sem drogas e sem procedimentos desnecessários.
A experiência de dar à luz de um modo fisiológico e em paz foi um momento sagrado em minha vida. O tempo parou, eu me tornei eterna, uma parte do grande círculo da vida. A mulher se tornou mãe. E a menina... Renasceu como um novo ser: minha querida filha.
A experiência de dar à luz de um modo fisiológico e em paz foi um momento sagrado em minha vida. O tempo parou, eu me tornei eterna, uma parte do grande círculo da vida. A mulher se tornou mãe. E a menina... Renasceu como um novo ser: minha querida filha.
Em 23 de fevereiro de 2004 nasceu o meu segundo filho querido, de parto natural DOMICILIAR. Eu mesma que fiz o parto apesar de ter a presença de duas enfermeiras obstétricas que cuidaram de mim com muito carinho e respeito.
MUITO OBRIGADA, AMO VOCÊS!
Alessandra Godinho
Mãe, Doula e Educadora Perinatal
Mãe, Doula e Educadora Perinatal
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